terça-feira, 25 de junho de 2013
Tempo?
E o que vem a ser o tempo diante de um grande sentimento, quando nem mesmo o vento se importa em marcar certos acontecimentos? Quando instantes de dor se tornam mil anos de estaca ou quando o azul mar imenso, não mede dor nem momento para descarregar a ressaca? E o que vem a ser o tempo!?
Numa vida de intentos, desprezo a cronologia para não ficar sedento, em meio a contatempos, das inenarráveis magias que eu transformo, escrevo e invento. E no embalo de todo esse movimento, é que digo com pudor, meu querido, não há tempo quando se fala de amor!
Uma verdade que há pouco descobri...
sábado, 22 de junho de 2013
Ô, Amaro!
Sempre estava a cativar
Mil sorrisos todo dia
Por sua forma de amar
Ô, Amaro, que saudades
Da tua voz a me chamar
Dessa tua energia
Pra me descontagiar
Das tristezas que eu trazia
Do meu meu velho dia a dia
Era bom contigo estar!
Nunca ei de me esquecer
Desse pai familiar
De tamanha simpatia
E das coisas que fazia
Pra animar todas as tias
Que até Dona Maria se pusera a gargalhar
Ô, Amaro, que saudades
Era bom contigo estar!
Mas o Senhor precisava
De uma alma estelar
De um ser humano bom
Que pudesse ali estar
E daí chamou Amaro
Para a Ele ajudar
E agora quando choro
Cismo de pro céu olhar
Vejo em meio às nuvens alvas
Há uma estrela a brilhar
E nesse momento eu paro
Pra sentir o teu amparo
O teu jeito de abraçar...
Ô Amaro, que saudades
SEMPRE vais comigo estar!
Rodrigo Alves de Macedo _ Pensamentos Exilados
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Que amor é esse?
Mas que luz foi essa que passou correndo
ofuscou os meus olhos
e os meus pensamentos?
Foi um feixe divino que desceu dos céus
triscaram minha boca
teus lábios de mel
Me fiz do vislumbro do teu bem querer
e quando de perto te tenho, eu regresso
Me volto ao alento do meu padecer
mais um recomeço...
Caminho em busca dos meus desencontros
eu sou o bendito que intenta os teus olhos
eu sou um perfume de frasco pequeno
eu sou a nevasca daquele inverno
calado, estranho
artista inquieto
eu sou a faísca de um tempo cinzento
Que estrondo é esse
de timbre inconstante
tão fortes batidas e
e meros instantes?
De braços abertos
peito escancarado
imploro o afeto já distanciado
Em forma de milhas e quilometragens
Me chamo Rodrigo Macedo Saudade
Às vezes é risco
outrora loucura
há muitos sorrisos
e também há dor
A minha certeza, com muito louvor
é que tudo isso
de fato, se trata do tal do amor.
- Rodrigo Alves de Macedo_ Pensamentos Exilados
domingo, 2 de junho de 2013
Saudade de tu
Poesias já não são suficientes para suprir a falta que você me faz. Quero trocar minhas palavras escritas pelas tuas palavras faladas.
- Rodrigo Alves de Macedo_Pensamentos Exilados
- Rodrigo Alves de Macedo_Pensamentos Exilados
Assinar:
Postagens (Atom)