domingo, 27 de outubro de 2013

Eu te estranho y te extraño



Até quando devaneios por motivo irrelevante?
Até quando a ausência de um motivo inerente?
Quantas vezes foram as que eu te vi contente
Contentado só por meio de um entender somente?

Eu não faço pouco caso das tuas meias palavras
Eu nem gosto de gritar pra meio mundo de gente
Só um pouco me cansei do vocabulário gasto
Só pirei um tanto quanto com teu modo descontente

Não me assaltes ou me fales com palavras pouco ardentes
E tão pouco me discurses que não sei nada que falo
Eu costumo ser sucinto pra fazer o meu rimado
E vociferar não muda significado

Esse tom da minha voz é um clamor de paixão
É um grito desgarrado
De um ser estagnado na vontade de viver
Paciência esgotada
Por mazelas da bagagem que insististe em trazer

Vou seguir a minha estrada
Eu carregarei meu fardo
Por esse caminho insano
Tirarei os meus sapatos...
Surreal felicidade:

Adormecer disfarçado
Só por hoje descansado
Sem minha dignidade
Mergulhado na saudade
De estar longe de você.

Rodrigo Alves de Macedo_Pensamentos Exilados

sábado, 12 de outubro de 2013

Eu Sempre Quis Viver Assim


Fui teu... 
Ardentemente aprofundado na vontade de viver assim, de amor, como eu sempre quis
Perdidamente enaltecido pelo teu carinho-em-gesto 
Pelo teu jeito modesto 
Por um sorriso completo

Você foi mais que uma rima 

Você foi mais que um verso 
Meu poema predileto 
Meu momento de calor

Eu sempre quis perder o gris 

Eu sempre quis ganhar color 
Eu sempre quis amar sem fin
Eu sempre quis viver assim, de amor
Eu sempre quis isso pra mim...



Te amo

Rodrigo Alves de Macedo_Pensamentos Exilados